1º Ciclo de Formação em Preservação Audivisual // EM BREVE!

A Cinemateca Paraense, através da Lei Paulo Gustavo – Audiovisual, irá realizar seu 1º Ciclo de Formação em Preservação Audivisual no segundo semestre de 2024. Uma iniciativa inédita na qualificação prática e teórica no campo da preservação do patrimônio audiovisual. Essa edição terá como foco as produções em fomatos magnéticos como o VHS e os filmes em 8 e Super 8-mm. Um evento presencial e virtual para estudantes e pesquisadores da área do cinema e das artes em geral, com oficineiros, palestrantes e conferencistas de todo o Brasil. Em breve divulgaremos mais informações.

“Projeto selecionado pelo ‘EDITAL DE FOMENTO AO AUDIOVISUAL – LEI PAULO GUSTAVO – FORMAÇÃO AUDIOVISUAL E MOSTRAS E FESTIVAIS”

DESTAQUES 2023 – CINEMATECA PARAENSE

Nosso curador @ramquresma selecionou as obras audiovisuais paraenses lançadas em 2023 que se destacaram no ano. Filmes que rodaram festivais e mostras pelo Brasil e pelo mundo, exibidos e premiados. Seis entre as nove foram dirigidas e roteirizadas por mulheres. Ficção, documentário, animação e experimental mostrando a força de uma Amazônia que pulsa criatividade e poética, e vai romper preconceitos e o colonialismo com arte e afeto. Com o investimento justo e inédito da Lei Paulo Gustavo iremos romper os limites impostos por décadas de descaso com a cultura. Que 2024 essa lista seja do tamanho da nossa força gigante.

CABANA. Direção e roteiro: Adriana de Faria. Belém, 2023.


CONDOR. Direção e roteiro: Roger Elarrat. (Série) Belém, 2023.


CONTOS Mirabolantes – O Olho Do Mapinguari. Direção e Roteiro: Andrei Miralha, Petronio Medeiros. Belém, 2023.

FÃS mais rebeldes que a banda, Os. Direção: João Luciano, Thamires Cecim, Chris Araújo. Belém, 2022.

HOMEM do Central Hotel, O. Direção e roteiro: Zienhe Castro. Belém, 2019.


LUZ do mundo: Manoel Cordeiro. Direção de fotografia, roteiro e direção: Cicero Pedrosa Neto e San Marcelo. Belém, 2023.


NO vazio do ar. Direção e roteiro: Priscilla Brasil. Belém, 2022.

TERRUÁ Pará. Direção e Roteiro: Jorane Castro. Belém, 2023.


VIDA a flux. Direção, roteiro e montagem: Adrianna Oliveira. Belém, 2023.

Tese “O cinema e o audiovisual do Pará: memórias submersas de uma filmografia invisível” (2023) de Ramiro Quaresma

Esta tese de doutoramento é uma linha do tempo de histórias e memórias do cinema e do audiovisual realizados no estado do Pará entre as décadas de 1910 e 2020, assim como uma proposta de preservação e salvaguarda deste patrimônio audiovisual a partir do mapeamento, documentação, curadoria e catalogação. Um percurso íntimo e cartográfico que elabora um panorama histórico, social e político das produções audiovisuais em um mergulho na crítica e análise fílmica, em uma busca de criar uma referência para pesquisa da filmografia paraense, trazendo à tona memórias submersas pelo tempo e colocando foco em mais de um século desta filmografia invisível.

NOVO CURTA DE ADRIANNA OLIVEIRA: UM EXPERIMENTO POÉTICO ANALÓGICO-DIGITAL



“Vida a flux” (2023) foi em grande parte filmado com câmera super-8 mm, formato que popularizou os registros domésticos nos anos 1970 e foi usado por cineastas como Vicente Cecim e Ronaldo Moraes Rego. O filme de Adrianna Oliveira é uma imersão entre o urbano e fábula.

“Vida a Flux” é, segundo a cineasta, “guiado pelo tom onírico que fala a partir da experiência da realizadora ao revisitar memórias de uma criação familiar religiosa na cidade de Belém do Pará – os signos e sonoridades que evocam a presença da igreja em sua vida, conjuram-se em um emaranhado de imagens da cidade e uma atmosfera espiritual que o filme busca elaborar.”

Uma viagem audiovisual anacrônica no trabalho mais pessoal de Adrianna, uma operária do audiovisual paraense que já editou e finalizou dezenas de projetos audiovisuais, dirigiu videoclipes e documentários. Um mergulho em película pela vida da diretora e roteirista e pela cidade de uma realizadora em ascenção.

“Vida a flux” é um projeto da Bruta TV desenvolvido durante o período da pandemia onde convidou artistas audiovisuais de várias regiões do Brasil a realizarem obras com uma câmera super-8 mm que a produção enviou para a casa do artista.

Aqui neste link você assiste o filme e conhece o projeto.

https://www.bruta.tv/?fbclid=PAAaZAyjRkSKLpKMy7wRrh0RQoV97r73SP3VekmEl0CI6RzCnw0AQ3Wn4cvrA

VIDA a flux. Direção, roteiro e montagem: Adrianna Oliveira. Assistente de direção: Adriana de Faria. Direção de fotografia: Igor Amaral, Matheus Almeida. Direção de Arte: Letícia Faria. Produção executiva e set: Tayana Pinheiro. Assistente de Produção Luiz Alberto. Produção de figurino: Vinny Araújo, Mayra Martins, Balbildri. Maquiagem: Isis Penaforte. Produção musical: Leonardo Pratagy, Adrianna Oliveira. Som: Victor Kato. Elenco: Malu Guedelha. Elenco de apoio: Filipe Duarte, Leonardo Pratagy, Lucas Duarte, Rafaela Monteiro, Mityzi Passos, Francisco da Luz, Luiz Alberto, Isis Penaforte, Leticia Faria, Matheus Almeida, Igor Amaral. Apoio: Thiago PELAES, Laboratório de montagem e remontagem de imagens Amazônicas da Marahu Filmes, Fred Benevides. Belém, 2023.

Tese de doutorado “O cinema e o audiovisual do Pará: memórias submersas de uma filmografia invisível” de Ramiro Quaresma

Na foto, da esquerda para a direita, Maurício Gino, Gustavo Soranz, Evandro Lemos (orientador), Ramiro Quaresma, Lucia Pimentel e Mariana Tavares.

O idealizador e curador da Cinemateca Paraense defendeu em 23 de junho de 2023 sua tese de doutorado, entitulada “O cinema e o audiovisual do Pará: memórias submersas de uma filmografia invisível”, no Programa de pós-graduação da Escola de Belas Artes da Universidade federal de Minas Gerais. Orientada pelo Prof. Dr. Evandro Lemos, Emérito da UFMG, a tese teve conceito excelente e foi indicada pela banca para publicação. Em breve estará disponível no Repositório da UFMG.

Resumo

Esta tese de doutoramento é uma linha do tempo de histórias e memórias do cinema e do audiovisual realizados no estado do Pará entre as décadas de 1910 e 2020, assim como uma proposta de preservação e salvaguarda
deste patrimônio audiovisual a partir do mapeamento, documentação, curadoria e catalogação. Um percurso íntimo e cartográfico que elabora um
panorama histórico, social e político das produções audiovisuais em um mergulho na crítica e análise fílmica, em uma busca de criar uma referência
para pesquisa da filmografia paraense, trazendo à tona memórias submersas pelo tempo e colocando foco em mais de um século desta filmografia invisível.


Palavras-chave: cinema paraense, cinema brasileiro, patrimônio audiovisual, memórias, preservação.

https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/58827

Conversa sobre “Direção de arte e figurino no cinema”, com Letícia Faria e Ketlen Suzy

O projeto de extensão “Cinemateca Paraense: ações formativas, fórum de discussão e cineclubismo” realiza seu primeiro evento de 2023 com o tema “Direção de arte e figurino no cinema” e tem como convidadas a diretora de arte Letícia Faria e a figurinista Ketlen Suzy, que irão apresentar suas experiências artísticas desenvolvidas no campo audiovisual e depois trocar ideias com o público presente.

Leticia Faria atua na área de direção de arte para plataformas de streaming como Netflix, Globoplay e HBO Max há 9 anos, em 2018 fez seu primeiro projeto em Belém e de lá pra cá se estabeleceu nesse mercado, e também trabalha com cenografia para eventos como o Festival Psica. Ketlen Suzy é estilista e figurinista, fez o figurino da mais recente série televisiva de Roger Elarrat, “Condor”, que estreia este ano na TV.

O projeto de extensão coordenado pelo professor da UFPA e pesquisador de cinema Ramiro Quaresma tem por objetivo criar conexões entre os profissionais de cinema e audiovisual com discentes de teatro, dança, cenografia e figurino da Escola de Teatro e Dança da UFPa e o público interessado, incentivando o estudo e a prática cinematográfica no âmbito da universidade.

O evento é gratuito e irá fornecer certificados de participação para os interessados.

Serviço: Projeto de extensão “Cinemateca Paraense”, conversa sobre “Direção de arte e figurino no cinema”, com Letícia Faria e Ketlen Suzy.

Dia 24 de maio de 2023 às 18h no Teatro Universitário Cláudio Barradas
Entrada Franca, com certificado para os interessados.

Projeto de extensão 2023 / Cinemateca Paraense: ações formativas, fórum de discussão e cineclubismo

Em breve vamos divulgar as ações para 2023 da Cinemateca Paraense neste novo ciclo como um projeto de extensão da Universidade Federal do Pará, com ações formativas, fórum de discussão e cineclubismo. Uma realização da Escola de Teatro e Dança e Instituto de Ciências da Arte da UFPA. Coordenação do Prof. Me. Ramiro Quaresma.

Resumo

O projeto de extensão é uma iniciativa para fomentar a integração da área do cinema e audiovisual com as artes cênicas por meio de ações de formação, fórum de discussões e exibições de filmes com debates, além de um mapeamento preliminar da produção audiovisual do estado do Pará e suas confluências com teatro, dança e cenografia, concomitantemente a um levantamento de dados, documentação e catalogação da filmografia paraense.

OBJETIVOS

GERAL

Organizar e viabilizar ações formativas, fórum de discussões e exibições cineclubistas do projeto Cinemateca Paraense para o público externo e interno da UFPA objetivando a promoção e o fomento das práticas audiovisuais no âmbito da Escola de teatro e dança da UFPA. 

ESPECÍFICOS

  • Mapear e catalogar a produção de cinema e audiovisual do estado do Pará. 
  • Realizar bate-papos, cursos e palestras sobre as relações entre cinema e audiovisual, e suas confluências para o teatro, dança e cenografia.
  • Exibir filmes em sessões cineclubistas com a presença de realizadores, críticos e pesquisadores;
  • Promover a integração entre os cursos da ETDUFPA e a cadeia produtiva do audiovisual paraense,
  • Publicar em site, livros e redes sociais os resultados obtidos nas ações extensionistas.

V SEMANA DO PATRIMÔNIO AUDIOVISUAL DA AMAZÔNIA / ENTREVISTA ROGER ELARRAT

V SEMANA DO PATRIMÔNIO AUDIOVISUAL DA AMAZÔNIA / ENTREVISTA ROGER ELARRAT

A entrevista com Roger Elarrat encerra o ciclo de entrevistas da V Semana do Patrimônio Audiovisual da Amazônia. Realizou a animação “Visagem” (2006), o documentário “Chupa-chupa: a história que veio do céu” (2007) e o curta-metragem “Juliana contra o jambeiro do diabo pelo amor de João Batista” (2012), além de quatro obras seriadas entre o anos de 2011 e 2021. No momento está finalizando sua série “Condor” e seu primeiro longa-metragem “Eu, Nirvana”.

Assista aqui:

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V SEMANA DO PATRIMÔNIO AUDIOVISUAL DA AMAZÔNIA / ENTREVISTA SAN MARCELO

V SEMANA DO PATRIMÔNIO AUDIOVISUAL DA AMAZÔNIA / ENTREVISTA SAN MARCELO

O realizador bragantino San Marcelo é o quarto entrevistado deste ciclo da V Semana do Patrimônio Audiovisual da Amazônia. Com uma filmografia construída desde 2013, tem na cidade de Bragança, no interior do estado do Pará, sua base de produção e seu referencial imagético e temático. Realizou recentemente suas obras de maior repercussão, “Benzedeira” (2021) e “Madá” (2002), um documentário e uma ficção respectivamente, que percorreram e percorrem o circuito de festivais pelo Brasil afora.

Você assiste essa entrevista aqui:


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SEMANA DO PATRIMÔNIO AUDIOVISUAL DA AMAZÔNIA / MOSTRA DE FILMES – ISMAELINO PINTO

SEMANA DO PATRIMÔNIO AUDIOVISUAL DA AMAZÔNIA / MOSTRA DE FILMES – ISMAELINO PINTO

No canal do YouTube da Cinemateca Paraense você pode pode assistir os filmes realizados por Ismaelino Pinto, entre o final dos anos 1980 e o início dos anos 1990:


SYN de Conde. Direção e Roteiro: Fábio Castro, Ismaelino Pinto; Produção: Vídeo Dois; Câmera: Aníbal Pacha, Sérgio Fonseca, Luiz Paulo Assunção; Locução: Walter Bandeira; Edição: Aníbal Pacha; Operador de Ilha: Francisco da Conceição. Belém, 1988.


ROHIT e Laura. Direção e Roteiro: Ismaelino Pinto. Assistente de direção: Moema Mendes; Câmera externa: Moema Mendes; Câmera estúdio: Cabral Jr.; Edição: Cabral Jr. Belém, 1990.


PAPELÃO Reciclado: a arte da transformação. Direção e Roteiro: Ismaelino Pinto. Câmera: Carlos Melo, Jaime Lisboa; Direção de Imagem e Edição: Dilermando Cabral Jr. Belém, 1991.

Boa sessão!

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