6ª Semana do Patrimônio Audiovisual da Amazônia – Entrevista com Relivaldo Pinho

A quarta e última entrevista da 6ª Semana do Patrimônio Audiovisual da Amazônia é com o professor doutor Relivaldo Pinho, pesquisador paraense que há 20 anos se debruça sobre o cinema paraense para além de suas imagens e sons, desvelando a partir da análise de filmes, suas narrativas e realizadores, a sociedade e o espaço amazônico que neles estão presentes. A partir da análise dos filmes “Um dia qualquer” (1965) de Líbero Luxardo, “Ver-o-peso” (1984), uma realização coletiva, e “Dias” (2000) de Fernando Segtowick, que foram objeto de sua tese de doutorado, ensaio e artigos publicados, discute a passagem do tempo, a transformação dos espaços e o fazer artístico na cidade de Belém, a partir de referências filosóficas, literárias e antropológicas. Pensamento que assume o formato audiovisual no documentário “Fisionomia Belém”, dirigido por ele e Yasmim Pires em 2015.

Relivaldo Pinho é formado em Comunicação Social (UFPA), Mestre em Planejamento do Desenvolvimento (NAEA/UFPA) e doutor em Ciências Sociais – Antropologia (UFPA). Organizador do livro de textos e ensaios “Cinema na Amazônia: textos sobre exibição, produção e filmes” (CNPq, 2004). Autor dos livros “Amazônia, cidade e cinema em Um dia qualquer e Ver-o-Peso: ensaio” (IAP, 2012), publicado pelo prêmio Vicente Salles de melhor ensaio do Instituto de Artes do Pará (IAP), e “Antropologia e filosofia: experiência e estética na literatura e no cinema da Amazônia” (ed.ufpa, 2015), prêmio Benedito Nunes de Teses de Doutorado, na UFPA. A mediação é do Prof. Dr. Ramiro Quaresma, idealizador e curador da Cinemateca Paraense e coordenador do projeto extensão “Cinemateca Paraense: ações formativas, fórum de discussões e cineclubismo” (ICA/UFPA), com produção e coordenação de pesquisa da museóloga Deyse Marinho.

A 6ª Semana do Patrimônio Audiovisual da Amazônia uma realização da Cinemateca Paraense, do Projeto de Extensão “Cinemateca Paraense: ações formativas, fórum de discussão e cineclubismo”, do Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará, e tem apoio do Laboratório Cisco, do Cinelimite e da Iniciativa de Digitalização de Filmes Brasileiros.

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