O cinema nasceu como uma máquina vulgar produtora de imagens e sons. Mais que isso. Como propulsor de sensações e sonhos. É uma engrenagem programada para criar mundos e simular realidades. Seja com as complexas câmeras de 35mm ou com as onipresentes câmeras dos telefones celulares.
Nos mais de 100 anos de história do cinema foi produzido um grandioso conjunto de obras que não tem interesse em contar histórias e que não se enquadram no formato industrial, narrativo e representativo.
Essa produção contempla filmes que vão das vanguardas históricas do século 20 até trabalhos de vídeoarte da arte contemporânea e a Mostra Maquinaria movimenta suas roldanas por meio dessas obras.
São trabalhos que propõem experiências formais e não narrativas, são filmes que transgridem a sintaxe do audiovisual consagrada. Assim como vídeos que geram algum desconforto pela amplitude de conceitos ou que expandem sua engrenagem pela articulação entre som e imagem.
Dessa forma, a Mostra Maquinaria propõe sessões regulares na penúltima e última terça-feira de casa mês nos prédios da Casa das Artes e núcleo de oficinas Curro Velho, respectivamente às 19h e 16h.

RMXTXTURA
Terça-feira, dia 18, às 19h, será a estreia da Mostra, na Casa das Artes (Praça Justo Chermont, 236, ao lado da basílica de Nazaré).
Informações: (91) 4006-2924.
Programa 01 – Cinema de Arquivo e as Imagens em Trânsito:
“Sobre Anos 60”, de Jean-Claude Bernadet.
“RMXTXTURA”, de Mateus Moura e Lucas Gouvêa.
“Super Memória”, de Danilo Carvalho.
FONTE: Felipe Pamplona