Fundado no final de 2007, o Movimento intitulado Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) é o encontro fortuito entre três dos mais proeminentes cine-clubes da cidade de Belém: a Trashformação, que conduzia exibições de filmes cult no CEFET; o grupo Fellinianos, que assumiu as sessões malditas no Centur; e oCine UEPa, responsável pela projeção e debate sobre clássicos da sétima arte no Campus I da Universidade do Estado.
Afinados com o ideal introduzido por Adolfo Gomes e os pioneiros Amigos do Cinema de uma programação de qualidade e gratuita, a APJCC surge como tentativa de oposição a uma cultura exibidora oligárquica e acanhada.Em Belém, existem dois pólos exibidores de cinema: a rede Moviecom, voltada para os filmes blockbuster de entretenimento e o “circuito alternativo”, viciado em uma postura colonial francófila, saudosa dos tempos da Belle Époque. Tais posturas acabaram desrespeitando a ânsia da comunidade cinéfila por produções fundamentais de outros lugares e outros tempos.Estas grandes obras desprezadas foram a base para a formação de um circuito underground militante que, movido exclusivamente pela paixão ao cinema, atuou nas sombras da burocracia institucional.Hoje, organizados na Associação, os grupos pretendem atuar em vários níveis, para a formação de um público cinéfilo, dentro e fora da capital paraense.Fonte: Blog da APJCC
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“Postura colonial francófila”? Não tenho idéia do que você está falando. O Cine Estação e o Líbero Luxardo lançavam de tudo.
O principal problema atual do circuito alternativo é… não existir circuito alternativo. O governo anterior foi péssimo na área cultural, e hoje não temos lançamentos em película em nenhum dos dois cinemas. Não aguento mais sessões no Líbero projetadas de DVD.